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A presidenta do Brasil, Dilma Rouseff, e a Chaceler Federal da Alemanha, Angela Merkel, assinaram uma declaração conjunta acerca da cooperação entre os dois países nos assuntos relacionados à mudança do clima. A declaração inclui compromissos importantes para a cooperação no setor de mudança do uso da terra e froresta. A doação de 100 milhões de Euros ao Fundo Amazônia até 2020 e o apoio alemão à restauração ou reflorestamento de 5 milhões de hectares de áreas degradadas são exemplos de como a cooperação bilateral pretende contribuir para a mitigação da mudança do clima no setor. A declaração inclui ainda compromisso nos setores energético (geração e eficiência energética), urbanístico e de áreas protegidas. A declaração teuto-brasileira reforça o comprometimento dos dois países para que se chegue a um acordo climático ambicioso e bem sucedido na próxima Conferência das Partes de Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, que será realizada em novembro e dezembro em Paris, França. Acesse aqui a declaração na íntegra
Publicado em Notícias Principais
- 10/07/16
- 21h00
Reunião de representantes do MMA e dos governos estaduais destaca a importância de unificar ações capazes de reduzir emissões por desmatamento
O governo federal debateu, com autoridades locais, formas de fortalecer programas de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+). O secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, reuniu-se, nesta segunda-feira (17/08), com secretários de Meio Ambiente dos Estados que compõem a Amazônia brasileira para analisar meios de implantar políticas voltadas para a conservação e recuperação do bioma. A intenção é estreitar esforços e unificar as ações executadas na floresta. De acordo com Gaetani, diversas medidas estão em curso na Amazônia e são responsáveis pela expressiva redução dos índices de desmatamento* nos últimos anos. “É preciso estabelecer um consenso e uma plataforma para trabalhar esse assunto”, defendeu. “No ambiente internacional, as negociações de REDD+ estão evoluindo, mas precisamos de uma linguagem comum.” FINANCIAMENTO Os especialistas finalizaram, em junho, as discussões metodológicas necessárias para o avanço do REDD+. No âmbito das Nações Unidas, foram acordadas três decisões que deverão ser validadas na cúpula marcada para dezembro próximo, em Paris. A principal delas define que as orientações existentes para as salvaguardas de REDD+ são suficientes. Essas salvaguardas garantem, por exemplo, que a questão indígena é respeitada nos projetos em curso. Grande parte das negociações gira em torno dos investimentos financeiros nos programas de REDD+. Para o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Carlos Klink, a questão é fundamental para o sucesso das medidas. “Há decisões estruturantes no que diz respeito ao financiamento”, exemplificou. “Também é preciso se concentrar no tipo de desenvolvimento que buscamos para o país e para as demais regiões.” Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
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- 10/07/16
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Números consolidados mostram queda de 15% no período de agosto de 2013 a julho de 2014.
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- 10/07/16
- 21h00
Especialistas e representantes dos governos brasileiro e alemão defendem, em Brasília, a conservação ambiental como atrativo econômico
O combate ao desmatamento e o incentivo à conservação florestal aparecem entre as principais medidas para alcançar o desenvolvimento sustentável. Em rodada de discussões na Conferência Florestas, Clima e Biodiversidade, realizada nesta quarta-feira (19/08), em Brasília, especialistas e representantes dos governos do Brasil e da Alemanha defenderam a importância de ações como manejo e recuperação dos biomas na agenda ambiental. O principal desafio apontado no debate é definir as medidas futuras que devem ser adotadas em diversas instâncias. De acordo com o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, ações que serão tomadas em médio prazo serão decisivas. “O Brasil alcançou consistentemente bons resultados no combate ao desmatamento”, afirmou. “Agora, é preciso olhar para frente e partir para o reflorestamento.”
ECONOMIA FLORESTAL Para Klink, a construção de um mercado baseado no valor da floresta em pé é essencial para a promoção do desenvolvimento sustentável. “O uso sustentável da biodiversidade e da economia florestal é o caminho”, defendeu. Segundo ele, o País já vem executando ações nesse sentido. “A agricultura de baixo carbono é um dos focos do governo federal”, exemplificou o secretário. Também foram apontadas como soluções as iniciativas no âmbito de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) – mecanismos capazes de cortar a liberação de gases de efeito estufa gerados pela supressão de vegetação, o que inclui a conservação dos estoques de carbono florestal. “Esse é um mercado que trabalha por soluções eficientes para a questão”, sintetizou o diretor-geral para Políticas Europeias e Internacionais para o Clima da Alemanha, Franzjosef Schafhausen.
SAIBA MAIS Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações são fruto do aumento descontrolado das emissões de substâncias como o dióxido de carbono e o metano. A liberação desses gases na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia. Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1173
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Última modificação em Sexta, 26 de Agosto de 2016, 16h18
- 10/07/16
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