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Segunda, 21 Outubro 2013 15:35

Release 4: Título do release entre 35 e 90 caracteres

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Terça, 22 Outubro 2013 16:42

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Entre os dias 29/06 e 01/07 ocorreu em Goiânia (GO), o IV Seminário Nacional de Inventários Florestais que debateu experiências de implementação de inventários no Brasil e no mundo. Nesta edição do Simpósio serão apresentadas experiências em curso em países como Peru, Colômbia, Suriname e Espanha, bem como os avanços, resultados e aplicações do Inventário Florestal Nacional do Brasil (IFN-Brasil). Conforme explicado pelo diretor de Pesquisa e Informações do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Joberto de Freitas, o IFN-Brasil foi iniciado em 2005 e teve as primeiras coletas de campo realizadas em 2011. Até o momento, já foram visitados mais de quatro mil pontos amostrais em 14 estados do país. A iniciativa deverá coletar dados em cerca de 20 mil pontos, distribuídos em um gride de 20 x 20 quilômetros, para identificação de espécies arbóreas, coletas de amostras de solo, estudos de paisagem e análise das condições ambientais e da saúde e vitalidade das florestas, além de entrevistas com moradores do entorno. A metodologia do IFN-Brasil prevê um monitoramento contínuo, com retorno aos pontos a cada cinco anos.
Sistemas Integrados
O diretor geral do SFB, Raimundo Deusdará, enfatizou o potencial de integração das informações geradas pelo IFN com outros sistemas de informações existentes. “Estamos trabalhando agora com duas robustas bases de dados, esses big datas, que são o Cadastro Ambiental Rural e o Inventário Florestal Nacional. Além das florestas públicas, vamos conhecer também as propriedades rurais do país e, principalmente, a qualidade das florestas que estão nestas áreas. Ao integrar os dados do IFN e do CAR vamos fechar o ciclo e ter um novo olhar sobre a gestão florestal do país”, afirmou.
Evolução
O professor da universidade Georg-August, de Gottingen na Alemanha, Christoph Klein, que participou da primeira iniciativa de inventário florestal realizada no Brasil no início da década de 1980, abordou a evolução dos inventários ao longo dos anos. Klein explicou que, quando surgiram, os inventários tinham foco majoritariamente produtivo, buscando levantar os estoques de madeira, e, com o passar dos anos, estes passaram a abordar aspectos relativos a biodiversidade e a análise de paisagem. Mais recentemente, a preocupação com as mudanças climáticas fez com que informações sobre estoques de carbono também fossem geradas. “Inventários têm uma dimensão técnica, mas não podem prescindir de sua dimensão político-estratégica. Os investimentos feitos nos inventários devem proporcionar informações consistentes e confiáveis de forma a aprimorar a tomada de decisão”, explicou. O IV Simpósio Nacional de Inventário Florestal é organizado pelo Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Embrapa Florestas e a Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, e conta com o apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Banco Interamericano de Desenvolvimento/CIF, Fundo Global para o Meio Ambiente/FAO. Saiba mais sobre o IFN – Brasil e acesse os resultados do IFN – Distrito Federal e do IFN – Ceará. Assessoria de Comunicação - Serviço Florestal Brasileiro

 

Foto: Leonardo Pilo (ICMBio)

Pouco mais de dois anos após a submissão de seu primeiro nível de referência de emissões florestais (FREL na sigla em inglês), para o desmatamento no bioma Amazônia, o Brasil inicia agora a elaboração do FREL para o desmatamento no Cerrado. Com a finalidade de organizar insumos e identificar lacunas de conhecimento, foi realizada, nos dias 20 e 21 de junho, a VI Reunião do Grupo de Trabalho Técnico sobre REDD+. A reunião técnica contou com participação de especialistas em mapeamento da cobertura da terra, classificação da vegetação e ecologia do Cerrado, como maneira de prover insumos para elaboração de minuta de submissão de FREL.


Nessa oportunidade, os participantes puderam discutir aspectos necessários ao desenvolvimento do nível de referência do desmatamento no Cerrado. Assim como na V Reunião, um ponto largamente discutido foi a harmonização de legendas aplicadas a diferentes mapas de vegetação produzidos em escala de bioma. Além disso, os tópicos em que deve haver consistência da submissão de FREL com a Terceira Comunicação Nacional foram analisados, gerando encaminhamentos para a elaboração da primeira minuta de submissão. A realização de mais uma reunião do GTT REDD+ traz impacto positivo no andamento do tema no País, sobretudo ao prover espaço para debates conceituais, fundamentais à comprovação de resultados alcançados na redução do desmatamento. A expectativa é que na próxima reunião se continue a discussão, porém sobre uma minuta mais avançada de FREL de desmatamento no bioma Cerrado.
RUMO AO FREL NACIONAL
A escolha deste bioma para a próxima submissão de REDD+ à UNFCCC se justifica pela significância do Cerrado para o total emitido pelo setor de Uso do Solo, Mudança de Uso do Solo e Florestas (LULUCF na sigla em inglês). Segundo informações para o ano de 2010 da Terceira Comunicação Nacional do Brasil à Convenção do Clima, o Cerrado emite aproximadamente 19,6% do total para o setor LULUCF. A iniciativa marca o caminho do País rumo à mensuração, relato e verificação (MRV) de resultados em escala nacional, conforme visão instituída pela Estratégia Nacional de REDD+ do Brasil. Ao adotar uma abordagem gradual, novas atividades e biomas passam a ter MRV de seus resultados de REDD+, contribuindo para aumentar o potencial de captação de recursos internacionais.

Domingo, 10 Julho 2016 00:00

CONAREDD+ tem sua segunda reunião

Foto: Leticia Guimarães (MMA)

A CONAREDD+ realizou sua 1ª reunião extraordinária no dia 31 de maio de 2016, no Ministério do Meio Ambiente, em Brasília. O principal objetivo da reunião foi a deliberar sobre a operacionalização das Câmaras Consultivas Temáticas (CCTs) sobre Pacto Federativo, Salvaguardas e Captação e Distribuição de Recursos Não-Reembolsáveis. A CONAREDD+ editará Resolução com as diretrizes gerais para o estabelecimento de CCTs e cada uma das CCTs será criada por resolução específica que conterá objetivos e produtos esperados, instituições coordenadoras, vigência, número de representantes e critérios de seleção. As Resoluções serão publicadas em breve e, a partir desse momento, a Secretaria Executiva retomará a coleta de manifestação de interesse em compor as CCTs, para deliberação da CONAREDD+. A agenda também contemplou uma apresentação da Secretaria Executiva da CONAREDD+ com os resultados da pesquisa de opinião sobre o processo de “Diálogos com a Sociedade Brasileira sobre a Estratégia Nacional de REDD+” e apresentação do Programa "REDD+ for Early Movers" por representante do Banco Alemão para o desenvolvimento (KfW). As reuniões da CONAREDD+ são abertas a observadores (sem direito a voz e voto). Os interessados em assistí-las devem encaminhar email à Secretaria Executiva da CONAREDD+ até 5 dias úteis antes da reunião. A próxima reunião está prevista para setembro de 2016. Informações serão disponibilizadas na seção de eventos deste site.  

Foto: Leticia Guimarães (MMA)

A 3ª reunião voluntária de pontos focais e entidades nacionais para REDD+ aconteceu durante Conferência sobre Mudança do Clima de Bonn, no dia 23 de maio de 2016. A reunião teve como objetivo compartilhar experiências e lições aprendidas na implementação de REDD+ e promover a discussão sobre necessidades e desafios para seu o financiamento (confira a agenda, disponível em inglês). Leticia Guimarães, Gerente de Mudança do Clima e Florestas, apresentou a experiência do Brasil na implementação do marco de Varsóvia, 1° país a completar o processo de reconhecimento de resultados de REDD+ e ter seus resultados inseridos no Lima REDD+ Information Hub. Veja a apresentação realizada pelo Brasil (em inglês). Durante as discussões sobre financiamento, o Grupo de Trabalho Latino-americano sobre Financiamento para Resultados de REDD+ apresentou a Declaração Conjunta ao Fundo Verde para o Clima sobre REDD+. Essa declaração solicita que o GCF foque em aspectos chave para definir os procedimentos operacionais para efetivação dos pagamentos por resultados de REDD+, considerando o Marco de Varsóvia para REDD+ e o Modelo Lógico do GCF para pagamento por resultados. Os países latino-americanos que assinam a Declaração entendem que os temas que devem ser o foco do GCF para a efetiva transferência de pagamentos por resultados são: alocação de recursos para pagamento por resultados, pacote operacional, métodos para transferência dos pagamentos e a não necessidade de novos requisitos de reporte. Confira a Declaração (versão em espanhol).
Ponto focal para REDD+ do Brasil
No Brasil, o Decreto n° 8.576/2015 estabelece que a Presidência da CONAREDD+ (MMA) atuará como ponto focal nacional para esses fins.
Reuniões voluntárias
As reuniões voluntárias, encorajadas pela Decisão 10/CP.19, tem como objetivo compartilhar experiências e desafios na implementação de REDD+. Saiba mais (em inglês).

 

Entre os dias 09 a 13 de maio de 2016, o Brasil recebeu a visita de delegação do Governo de Moçambique para intercâmbio de conhecimentos entre os países no âmbito do Programa de Investimento Florestal (FIP) e Mecanismo de Doação Dedicado para povos indígenas e comunidades tradicionais (DGM).  A Missão de Intercâmbio no Brasil, realizada por meio do Banco Mundial (BIRD – AID), se constituiu em uma visita de estudos para que os representantes moçambicanos adquirissem conhecimentos tendo por base as experiências brasileiras de sucesso com o FIP e DGM, além da oportunidade de um intercâmbio de experiências mais amplas do setor florestal moçambicano com o Brasil. A delegação se reuniu em Brasília com diversas autoridades brasileiras em assuntos florestais como o Ministério do Meio Ambiente, da Agricultura Pecuária e Abastecimento, e da Ciência e Tecnologia, e realizou uma visita de campo para conhecer projetos implementados em Minas Gerais, onde puderam dialogar com comunidades que participam e se beneficiam dos projetos brasileiros do FIP e DGM. No último dia da Missão, os Moçambicanos ainda realizaram visita técnica ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), sediado em São José dos Campos – SP, no intuito de conhecer mais sobre a tecnologia e sistemas de monitoramento de florestas adotados para o Cerrado. Durante a etapa de reuniões em Brasília, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) iniciou diálogo com o Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MITADER) para desenvolvimento de ações de Cooperação Sul-Sul em mudança do clima e florestas. A iniciativa está em linha com a iNDC do Brasil, que dedica especial atenção a iniciativas de cooperação com países lusófonos. 

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) gostaria de agradecer aos 114 cidadãos que responderam à pesquisa sobre o processo de “Diálogos com a Sociedade Brasileira sobre a ENREDD+”. Os dados coletados oferecerão importantes subsídios para que o MMA, em coordenação com a Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+), possa definir questões de grande relevância para esse processo.  As respostas fornecerão informações valiosas para orientar: - A priorização dos temas que deverão ser abordados nos eventos e oficinas que serão planejados e no ambiente digital de discussão que deverá ser criado; - A definição de como será a distribuição geográfica e temática dos eventos; - A priorização dos formatos para a apresentações de conteúdo; O site REDD+ Brasil e o seu Boletim Informativo irão disponibilizar mais informações sobre o planejamento do processo regularmente. Todos os que declararam interesse em receber mais informações e atualizações sobre o processo já foram incluídos na lista que o MMA mantem para este fim. Se você também tem interesse em receber essas informações, encaminhe um email para O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. com o assunto “Diálogos – Contato para recebimento de atualizações” e os dados: Nome Endereço de email Telefone Instituição na qual trabalha ou estuda Cidade e estado onde vive O envio de todas as informações listadas não é obrigatório, cabendo ao interessado avaliar a conveniência de compartilhar suas informações pessoais. Os dados pessoais recebidos terão como fim exclusivo os declarados neste artigo.

O Brasil realizou hoje a sua apresentação e respondeu aos questionamentos de outros países no âmbito do Facilitative Sharing of Views (Oficina para o compartilhamento de impressões, em tradução livre), que está sendo realizado em Bonn, Alemanha. O evento é a segunda e última etapa do processo de Consulta e Análise Internacionais (ICA, por sua sigla em inglês) referente ao Relatório Bienal de Atualização (BUR, por sua sigla em inglês); a primeira etapa consiste na análise técnica do documento.
 

O BUR é um documento que deve ser apresentado por países em desenvolvimento à Convenção, do qual devem constar atualizações sobre o inventário de emissões de gases do efeito estufa e informações sobre as ações de mitigação empreendidas. Um dos componentes do BUR é o Anexo Técnico sobre REDD+. O PROCESSO DE ICA De maneira geral, o processo do ICA tem por objetivo promover a transparência das ações de mitigação e seus efeitos, de forma não-intrusiva, não-punitiva e respeitando a soberania nacional. O processo de mensuração, relato e verificação de resultados de REDD+ compreende um ciclo que pode durar até 24 meses entre a submissão do nível de refererência de emissões florestais (FREL) e a disponibilização de todos os elementos no Lima REDD+ Information Hub. Nessa primeira oficina, realizada nos dias 20 e 21 de maio, treze Partes terão a oportunidade de apresentar seus respectivos BURs, o que precede a sessão de 20 minutos de perguntas e respostas em plenária. Conforme previsto no parágrafo 6 do anexo IV da Decisão 2/CP 17, as Partes puderam enviar perguntas escritas antes da oficina de FSV. Um registro do FSV, resumindo a apresentação e as perguntas e respostas correspondentes, será preparado, sob a orientação do Presidente SBI, por cada uma das Partes que passar pela oficina de FSV . Isto, juntamente com o relatório de síntese, constituirá o resultado final do ICA para cada Parte e será disponibilizado no site da UNFCCC: http://www.unfccc.int/8722.php.
Clique para assistir à apresentação do Brasil durante a primeira oficina do FSV

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