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Brasil participa de Diálogo Regional sobre Mudança do Clima
Nos dias 6 e 7 de julho representantes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) participaram do "Diálogo Regional: Oportunidades de Cooperação para Enfrentamento da Mudança do Clima", promovido pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) em Lima, Peru. O objetivo foi identificar agendas comuns entre os países da bacia Amazônica a fim de subsidiar o trabalho da Coordenação de Mudança do Clima e Desenvolvimento Sustentável, recém-criada no âmbito da Secretaria Permanente da OTCA, e possibilitar a proposta de um projeto de cooperação regional.
Todos os países-membros da OTCA estavam presentes: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. A delegação de cada país era composta por negociadores e especialistas em mudança do clima bem como os diplomatas que acompanham os trabalhos da OTCA. Os países foram convidados a apresentar suas prioridades de ação e oportunidades de projeto de cooperação internacional. O MMA apresentou as políticas nacionais de mudança do clima e florestas e a preparação do Brasil para o cumprimento de seus compromissos pré e pós 2020. Nesse contexto, as lições aprendidas pelo Brasil na implementação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAm), do Marco de Varsóvia para REDD+ e do Fundo Amazônia, figuram como importantes oportunidades de cooperação. Os desafios brasileiros relacionados à transparência e fluxo de informações sobre o desmatamento entre os entes federados, a implementação da Estratégia Nacional para REDD+ (ENREDD+) e a aplicação em larga escala de tecnologias de restauração e reflorestamento também foram temas de discussão.
Confira a apresentação do Brasil (em espanhol).
Após o compartilhamento das experiências de todos os países, houve o trabalho de compilação e agrupamento das prioridades regionais. Foram elencados quatro eixos para a cooperação regional: Manejo integral de recursos naturais e biodiversidade; Sistemas produtivos e serviços ecossitêmicos; Gestão integral do território; e Fortalecimento e capacidades e intercâmbio de experiências. Os dois últimos eixos com maior interface com as políticas conduzidas pelo Brasil relacionadas a clima e florestas, contemplando componentes do PPCDAm e ENREDD+, especialmente.
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