Clima: está na hora de reflorestar
Especialistas e representantes dos governos brasileiro e alemão defendem, em Brasília, a conservação ambiental como atrativo econômico
Por: Lucas Tolentino – Editor: Marco Moreira
O combate ao desmatamento e o incentivo à conservação florestal aparecem entre as principais medidas para alcançar o desenvolvimento sustentável. Em rodada de discussões na Conferência Florestas, Clima e Biodiversidade, realizada nesta quarta-feira (19/08), em Brasília, especialistas e representantes dos governos do Brasil e da Alemanha defenderam a importância de ações como manejo e recuperação dos biomas na agenda ambiental. O principal desafio apontado no debate é definir as medidas futuras que devem ser adotadas em diversas instâncias. De acordo com o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, ações que serão tomadas em médio prazo serão decisivas. “O Brasil alcançou consistentemente bons resultados no combate ao desmatamento”, afirmou. “Agora, é preciso olhar para frente e partir para o reflorestamento.”
ECONOMIA FLORESTAL Para Klink, a construção de um mercado baseado no valor da floresta em pé é essencial para a promoção do desenvolvimento sustentável. “O uso sustentável da biodiversidade e da economia florestal é o caminho”, defendeu. Segundo ele, o País já vem executando ações nesse sentido. “A agricultura de baixo carbono é um dos focos do governo federal”, exemplificou o secretário. Também foram apontadas como soluções as iniciativas no âmbito de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) – mecanismos capazes de cortar a liberação de gases de efeito estufa gerados pela supressão de vegetação, o que inclui a conservação dos estoques de carbono florestal. “Esse é um mercado que trabalha por soluções eficientes para a questão”, sintetizou o diretor-geral para Políticas Europeias e Internacionais para o Clima da Alemanha, Franzjosef Schafhausen.
SAIBA MAIS Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações são fruto do aumento descontrolado das emissões de substâncias como o dióxido de carbono e o metano. A liberação desses gases na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia. Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1173
O combate ao desmatamento e o incentivo à conservação florestal aparecem entre as principais medidas para alcançar o desenvolvimento sustentável. Em rodada de discussões na Conferência Florestas, Clima e Biodiversidade, realizada nesta quarta-feira (19/08), em Brasília, especialistas e representantes dos governos do Brasil e da Alemanha defenderam a importância de ações como manejo e recuperação dos biomas na agenda ambiental. O principal desafio apontado no debate é definir as medidas futuras que devem ser adotadas em diversas instâncias. De acordo com o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink, ações que serão tomadas em médio prazo serão decisivas. “O Brasil alcançou consistentemente bons resultados no combate ao desmatamento”, afirmou. “Agora, é preciso olhar para frente e partir para o reflorestamento.”
ECONOMIA FLORESTAL Para Klink, a construção de um mercado baseado no valor da floresta em pé é essencial para a promoção do desenvolvimento sustentável. “O uso sustentável da biodiversidade e da economia florestal é o caminho”, defendeu. Segundo ele, o País já vem executando ações nesse sentido. “A agricultura de baixo carbono é um dos focos do governo federal”, exemplificou o secretário. Também foram apontadas como soluções as iniciativas no âmbito de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) – mecanismos capazes de cortar a liberação de gases de efeito estufa gerados pela supressão de vegetação, o que inclui a conservação dos estoques de carbono florestal. “Esse é um mercado que trabalha por soluções eficientes para a questão”, sintetizou o diretor-geral para Políticas Europeias e Internacionais para o Clima da Alemanha, Franzjosef Schafhausen.
SAIBA MAIS Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações são fruto do aumento descontrolado das emissões de substâncias como o dióxido de carbono e o metano. A liberação desses gases na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia. Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1173
Redes Sociais