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The Economist destaca REDD+ em florestas tropicais

Publicado: Sexta, 23 de Setembro de 2016, 18h17 | Última atualização em Terça, 19 de Novembro de 2019, 15h34

 

A revista britânica The Economist destaca, em sua edição de 23 de agosto, dois artigos sobre ações de REDD+ em países com florestas tropicais. O semanário enumera dados sobre o processo de transição florestal em países tropicais e afirma que há sinais de uma inflexão em direção à conservação de florestas tropicais.

No artigo “Seeing the wood” (“Ver a madeira”, em tradução livre), é evidenciada a escala em que ações de REDD+ podem colaborar para a redução da mudança do clima: “Se o Brasil continuasse desmatando no mesmo ritmo de 2005, o país teria emitido, até 2013, um volume adicional de 3,2 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Isso significa que, nesses oito anos, o Brasil logrou reduzir suas emissões de carbono seis vezes mais do que a ultra-verde Alemanha o fez no mesmo período, por meio de um dos regimes mais caros de energia renovável”. A matéria lembra que governos e entidades de outros países “deveriam financiar o programa da ONU destinado a melhorar a gestão florestal em países tropicais, chamado REDD+” A revista The Economist também destaca aspectos de aumento ou redução do desmatamento em diversos países tropicais no artigo “A clearing in the trees” (“Uma clareira nas árvores”, em tradução livre). Segundo a publicação, tanto fatores relativos à gestão florestal quanto aspectos mais amplos, como demografia e regime político, influenciam na conservação florestal. O artigo avalia que alguns fatores de sucesso se repetem na comparação entre os países, como a importância da transparência democrática, das ações de monitoramento e fiscalização e da valorização de populações indígenas. O caso brasileiro é destacado como exemplo de impactos desses e de outros fatores na redução do desmatamento. A publicação recorda que a temperatura global segue a se elevar, as geleiras a derreter e as emissões de carbono a se elevar, para concluir: “em um mundo onde há poucas notícias ambientais positivas, o estado das florestas tropicais é um precioso exemplo”.

 

 

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