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PRODES 2014: Desmatamento na Amazônia cai 18%

Publicado: Sexta, 23 de Setembro de 2016, 18h21 | Última atualização em Sexta, 23 de Setembro de 2016, 18h21

Com informações da ASCOM/MMA e do INPE
O desmatamento na Amazônia Legal foi 18% menor no período 2013-2014 em relação a 2012-2013, segundo os dados preliminares do PRODES, monitoramento realizado pelo INPE. A se confirmar esse resultado, entre 2004 e 2014, período de vigência do PPCDAm, o desmatamento na região foi reduzido em 82,5%. “O Brasil tem condições para reafirmar a posição política de clima perante a comunidade internacional”, afirmou a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Foram registrados 4.848 km² de desmatamento, a segunda menor taxa da história. O resultado consolidado de 2014 deve ser apresentado nos próximos meses e pode variar para mais ou para menos 10% do valor estimado.  Os dados do PRODES 2014 foram divulgados em Brasília na tarde desta quarta-feira (26/11) pelos ministros Izabella Teixeira (MMA) e Clelio Diniz (MCTI). Para Izabella, a queda decorre de fatores como o trabalho das equipes de fiscalização e a força-tarefa para a regularização ambiental dos imóveis rurais brasileiros, nos moldes da nova Lei Florestal. “Os números podem indicar, ainda, que muitas pessoas que apostavam na ilegalidade preferiram se regularizar a partir da implantação do Cadastro Ambiental Rural”, analisou Izabella. O período de monitoramento do PRODES vai de 1° de agosto de um ano a 31 de julho do ano seguinte. O PRODES utiliza imagens de satélites da classe Landsat e computa como desmatamento as áreas maiores que 6,25 hectares onde ocorreu remoção completa da cobertura florestal – o corte raso.                                   

  Fonte: INPE/PRODES.
   *Dados Preliminares 
ESTADOS
Os índices caíram na maioria dos estados que compõem a Amazônia Legal. Historicamente marcado por elevadas taxas de supressão da vegetação, o Pará apresentou queda de 22% no desmatamento. A taxa mais expressiva ocorreu no Maranhão, com redução de 39%. Houve aumento em Roraima (37%) e Acre (41%). CLIMA Os novos números colocam o País mais próximo do cumprimento da meta voluntária estabelecida pela Política Nacional sobre Mudança do Clima, que é de 36% a 39% em relação ao projetado para 2020. “Todo o trabalho da agenda de clima do Brasil está sendo feito”, destacou a ministra. Na próxima semana, começa em Lima, no Peru, a 20ª Conferência das Partes (COP 20) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), onde representantes de mais de 190 países discutirão novas metas de redução dos gases de efeito estufa.   

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