Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Inventários Florestais do Brasil e do mundo são tema de simpósio em Goiânia

Publicado: Segunda, 26 de Setembro de 2016, 18h14 | Última atualização em Sexta, 04 de Outubro de 2019, 11h23

IFN Cearafonte: Ascom/MMA

 

Entre os dias 29/06 e 01/07 ocorreu em Goiânia (GO), o IV Seminário Nacional de Inventários Florestais que debateu experiências de implementação de inventários no Brasil e no mundo. Nesta edição do Simpósio serão apresentadas experiências em curso em países como Peru, Colômbia, Suriname e Espanha, bem como os avanços, resultados e aplicações do Inventário Florestal Nacional do Brasil (IFN-Brasil). Conforme explicado pelo diretor de Pesquisa e Informações do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Joberto de Freitas, o IFN-Brasil foi iniciado em 2005 e teve as primeiras coletas de campo realizadas em 2011. Até o momento, já foram visitados mais de quatro mil pontos amostrais em 14 estados do país. A iniciativa deverá coletar dados em cerca de 20 mil pontos, distribuídos em um gride de 20 x 20 quilômetros, para identificação de espécies arbóreas, coletas de amostras de solo, estudos de paisagem e análise das condições ambientais e da saúde e vitalidade das florestas, além de entrevistas com moradores do entorno. A metodologia do IFN-Brasil prevê um monitoramento contínuo, com retorno aos pontos a cada cinco anos.
Sistemas Integrados
O diretor geral do SFB, Raimundo Deusdará, enfatizou o potencial de integração das informações geradas pelo IFN com outros sistemas de informações existentes. “Estamos trabalhando agora com duas robustas bases de dados, esses big datas, que são o Cadastro Ambiental Rural e o Inventário Florestal Nacional. Além das florestas públicas, vamos conhecer também as propriedades rurais do país e, principalmente, a qualidade das florestas que estão nestas áreas. Ao integrar os dados do IFN e do CAR vamos fechar o ciclo e ter um novo olhar sobre a gestão florestal do país”, afirmou.
Evolução
O professor da universidade Georg-August, de Gottingen na Alemanha, Christoph Klein, que participou da primeira iniciativa de inventário florestal realizada no Brasil no início da década de 1980, abordou a evolução dos inventários ao longo dos anos. Klein explicou que, quando surgiram, os inventários tinham foco majoritariamente produtivo, buscando levantar os estoques de madeira, e, com o passar dos anos, estes passaram a abordar aspectos relativos a biodiversidade e a análise de paisagem. Mais recentemente, a preocupação com as mudanças climáticas fez com que informações sobre estoques de carbono também fossem geradas. “Inventários têm uma dimensão técnica, mas não podem prescindir de sua dimensão político-estratégica. Os investimentos feitos nos inventários devem proporcionar informações consistentes e confiáveis de forma a aprimorar a tomada de decisão”, explicou. O IV Simpósio Nacional de Inventário Florestal é organizado pelo Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Embrapa Florestas e a Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás, e conta com o apoio do Fundo Amazônia/BNDES, Banco Interamericano de Desenvolvimento/CIF, Fundo Global para o Meio Ambiente/FAO.

 

Saiba mais sobre o IFN – Brasil e acesse os resultados do IFN – Distrito Federal e do IFN – Ceará.

 

Assessoria de Comunicação - Serviço Florestal Brasileiro

 

Fim do conteúdo da página