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Padrão Governo Federal


LUCAS TOLENTINO/MMA A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (23/09), na Cúpula do Clima das Nações Unidas, em Nova York, o desenvolvimento sustentável como a principal arma para combater os avanços e prejuízos causados pelo aquecimento global. Realizado na sede da ONU, o encontro reúne representantes de 125 países e antecede a Assembleia-Geral da Organização, marcada para esta quarta-feira (24/09). Leia a íntegra do discurso da presidente da República em Nova York A solução, segundo a presidenta, deve incluir ações ambientais, econômicas e sociais. “Precisamos reverter a lógica de que o combate à mudança do clima é danoso à economia”, disse. “A redução das emissões e ações de adaptação devem ser reconhecidas como fonte de riqueza, de modo a atrair investimentos e lastrear novas ações de desenvolvimento sustentável.” ACORDO Além de mobilizar a sociedade para a questão, a cúpula tem o objetivo de debater o novo compromisso climático global, previsto para ser definido em 2015. O formato do futuro acordo global vem sendo discutido, ao longo dos anos, pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) e deverá ser submetido à comunidade internacional no próximo ano, em Paris. O compromisso deve conter os deveres de cada ator frente ao problema. “O crescimento das nossas economias é compatível com a redução de emissões”, defendeu a presidenta. “O novo acordo climático precisa ser universal, ambicioso e legalmente vinculante, respeitando os princípios e os dispositivos da Convenção-Quadro, em particular os princípios de equidade e das responsabilidades comuns, porém diferenciadas." MODELO Os esforços e os resultados da política ambiental brasileira foram listados pela presidenta como formas de aliar proteção ambiental ao crescimento da economia. Entre as ações adotadas em território nacional, a presidenta destacou o corte das emissões de 650 milhões de toneladas de dióxido de carbono entre 2010 e 2013 e o alcance das quatro menores taxas de desmatamento da Amazônia da série histórica no país. A prevenção de desastres naturais, a promoção da agricultura de baixo carbono e o aumento das energias renováveis surgem, ainda, como medidas ambientais e de inclusão da população. “Ao mesmo tempo em que diminuímos a pobreza e a desigualdade social, protegemos o meio ambiente”, destacou Dilma Rousseff. “Nós, países em desenvolvimento, temos igual direito ao bem-estar. E estamos provando que um modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável é possível.” SAIBA MAIS O novo acordo climático é um dos principais assuntos em pauta na UNFCCC. Em dezembro deste ano, representantes dos mais de 190 países-membros se reunirão em Lima, capital do Peru, para discutir aspectos finais sobre o compromisso. O rascunho deverá ser concluído e colocado para aprovação no fim de 2015, na Conferência de Paris. Esse futuro acordo deverá substituir o Protocolo de Kyoto, instrumento que vigora atualmente e estabelece metas de redução de emissões para os países desenvolvidos. Apesar de não estar nessa lista, o Brasil se comprometeu de maneira voluntária a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em território nacional.

 

Publicado em Notícias Principais


  • 07/07/16
  • 21h00

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresentou o mapeamento das áreas de degradação florestal na Amazônia Legal para os anos de 2011, 2012 e 2013. Apesar de a série histórica do projeto ser considerada pequena – o levantamento foi iniciado em 2007 –, o Degrad 2013 representa o menor valor já registrado e é consistente com a tendência de queda na taxa de desmatamento por corte raso verificada pelo Prodes após 2005. Leia mais detalhes sobre os dados do Degrad no site do Inpe Nos anos de 2011, 2012 e 2013, foram apontadas áreas de 24.650 quilômetros quadrados (km²), 8.634 km2 e 5.434 km2, respectivamente, que apresentam algum estágio de degradação. O coordenador do Programa Amazônia do INPE, Dalton Valeriano, destaca, no entanto, que os dois últimos anos da série foram excepcionalmente úmidos, o que não permite afirmar que os dados de 2013 têm relação direta com o controle de queimadas. O levantamento é feito pelo projeto Degrad para identificar, por meio das mesmas imagens de satélite utilizadas no projeto Prodes, áreas que estão expostas à degradação florestal progressiva, pela exploração predatória de madeira, pelo uso de fogo, mas que ainda não foram convertidas a corte raso. Assim como no Prodes, que serve para identificar o corte raso, a área mínima mapeada pelo Degrad é de 6,25 hectares. O Degrad é realizado de forma independente a cada ano, sem levar em conta os registros de áreas de florestas degradadas em anos anteriores, identificando apenas as atualizações das áreas desmatadas registradas pelo Prodes. Assim, permite a avaliação das áreas que estão em processo de regeneração após o evento que causou a degradação florestal, bem como daquelas em que esta degradação é recorrente. Foi analisada também a conversão dos dados da degradação florestal mapeados pelo Degrad para o corte raso no período 2007 a 2013. Esta análise permite identificar o quanto da degradação florestal de determinado ano é convertida para corte raso nos anos seguintes, sendo assim contabilizada na taxa anual de desmatamento medida pelo Prodes. Fontes: INPE e Portal Brasil

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  • 05/07/16
  • 21h00

Foto: Getty Images

A revista britânica The Economist destaca, em sua edição de 23 de agosto, dois artigos sobre ações de REDD+ em países com florestas tropicais. O semanário enumera dados sobre o processo de transição florestal em países tropicais e afirma que há sinais de uma inflexão em direção à conservação de florestas tropicais. No artigo “Seeing the wood” (“Ver a madeira”, em tradução livre), é evidenciada a escala em que ações de REDD+ podem colaborar para a redução da mudança do clima: “Se o Brasil continuasse desmatando no mesmo ritmo de 2005, o país teria emitido, até 2013, um volume adicional de 3.2 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Isso significa que, nesses oito anos, o Brasil logrou reduzir suas emissões de carbono seis vezes mais do que a ultra-verde Alemanha o fez no mesmo período, por meio de um dos regimes mais caros de energia renovável”. A matéria lembra que governos e entidades de outros países “deveriam financiar o programa da ONU destinado a melhorar a gestão florestal em países tropicais, chamado REDD+” A revista The Economist também destaca aspectos de aumento ou redução do desmatamento em diversos países tropicais no artigo “A clearing in the trees” (“Uma clareira nas árvores”, em tradução livre). Segundo a publicação, tanto fatores relativos à gestão florestal quanto aspectos mais amplos, como demografia e regime político, influenciam na conservação florestal. O artigo avalia que alguns fatores de sucesso se repetem na comparação entre os países, como a importância da transparência democrática, das ações de monitoramento e fiscalização e da valorização de populações indígenas. O caso brasileiro é destacado como exemplo de impactos desses e de outros fatores na redução do desmatamento. A publicação recorda que a temperatura global segue a se elevar, as geleiras a derreter e as emissões de carbono a se elevar, para concluir: “em um mundo onde há poucas notícias ambientais positivas, o estado das florestas tropicais é um precioso exemplo”.

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Última modificação em Sexta, 26 de Agosto de 2016, 17h17


  • 05/07/16
  • 00h00
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